Depois daquela dia,nunca mais vi Justin e nem se comunicamos.
(Nove anos depois)
Sexta-feira, 25 de setembro de 2009.
(...)Era primavera,as flores estava cada vez mais radiantes.Já era exatamente 7:00 AM.Um solzinho para aquecer meu coração,um ventinho para matar minha angustia.Mamãe em sua horta,cantando feito passarinho azul.
Mamãe: Para de se maltrata menina. -gritou mamãe,com uns nabos na mãos-
Eu: Acontece que eu não consigo. -gritei novamente-
Mamãe: Hoje vai ter a festa no centro da cidade,porque não vai?
Eu: E o animo?
Mamãe: Ele chega,sem avisar.
Deixei minha mamãe lá,conversando com suas plantas e flores.Estava decidida ir cavalgar pela redondeza.Já nem sabia cavalgar tão bem como antes,quando era criança pela mata do fundo,os riachos velhadas,os campos de flores de Sr. Tomé.Eu sentia falta de muitas coisas em minha vida que hoje não faz mais falta,mesmo se lembrando.Hoje eu acordei para viver,levantar novamente,seguir em frente meu caminho.Sabe porque?A gente cansa um dia.
(...)Era hora do almoço,não estava com muita fome,então peguei minha mochila e sai a espera do ônibus das 12:30.
A escola não era a mesma,eu estava sempre sozinha,em ambas das partes,de amigos e de verdadeiro.Mas isso não me incomodava tanto assim,eu tinha me acostumado com esta ideias,até que não era ruim.O recreio?Meu amigo era uma boa música romântica,um livro de ficção e a velha arvore.Tudo tão diferente.Tudo tão novo,quando você era acostumada com uma pessoa a seu lado.Pode estar certo,que se passaram 9 anos,que eu não o vejo,mas isto sim faz falta.
(...)Peguei o ônibus para casa.Estava tudo apagado,meio estranho.Peguei a chave debaixo do tapete de renda e consegui entra.Subi as escadas do meu quarto,coloquei minha mochila em algum canto,soltei me cabelo,tirei aquela roupa,pulei em minha cama.Eu estava cansada aquele dia,queria que ele fosse embora logo.
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